Quando eu merecia trechos de Caio Fernando Abreu
>> 4 de setembro de 2009
Era chato, coração batendo o dia todo. Que rotina. Chorar era só de leve, se fosse por bater o dedinho do pé na cadeira. E o carinho irritante na nuca, puta merda, dava aquele arrepio inconveniente que chegava às extremidades do corpo. Credo. Peitos com costas, narizes com pescoços, tudo roçando. Como era prevísível acordar abraçado, fisicamente ou não, ao amor. Nem era literatura.
Prefiro agora. Agora choro soluçando gratuitamente.
Prefiro agora. Agora choro soluçando gratuitamente.
3 Junte-se:
lindo, meo.
se me dissessem "leu esse do Caio?" eu acreditava ser dele.
eu também acredito no que você escreve.
quase chorei.
perfeito.
Postar um comentário